2 de jun. de 2011

O frágil argumento da ABGLT sobre ter seu site hackeado

Hoje, a blogosfera cristã acordou alvoroçada! O Eliseu publicou um post hoje chamando a atenção justamente para isso. O motivo? Uma chamada no site da ABGLT supostamente conclamava os ativistas gays para queimarem um exemplar da Bíblia em frente à Catedral de Brasília.

Rapidamente, foram lançadas chamadas nos maiores portais brasileiros, o Terra e o UOL, alegando que o site da ABGLT havia sido hackeado. Observe este excerto da notícia postada, já citada, no UOL:

Após o anúncio gerar comentários raivosos no Twitter, uma nova versão do aviso foi postado. O texto dizia: "Queimando a Homofobia: aglomeração as 14h na porta da catedral. Tragam livros religiosos, em prol da diversidade".

Às 20h40, esse trecho continuava publicado no site da instituição, uma das mais atuantes no processo que culminou com a aprovação da união estável entre homossexuais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 5 de maio.

Segundo Toni Reis, presidente da associação, tudo não passou de um ataque de hackers. "Não somos nós que estamos publicando esse tipo de coisa. Temos respeito total pelas religiões. A Bíblia é para ser respeitada", disse ele, que afirmou ter teólogos no corpo diretivo da entidade.

Veja como foi a segunda parte (imagem copiada do blog Resistência Cristã):
Agora, minha reflexão é a seguinte:

Se foi MESMO um hacker (um cracker, na verdade), eu questiono por que houve a alteração se era justamente esse o resultado que o cracker queria, que era inflamar os evangélicos contra os ativistas gays. Ora, se a notícia foi postada por um troll, por que o recuo? Por que uma alteração nitidamente "cosmética" e não uma alteração realmente coerente?

Pode ter acontecido sim uma invasão do site da ABGLT, mas a explicação pecou pela coerência e os fatos apontam algo diferente do alegado. O que pode ter acontecido é que alguém que tinha acesso ao painel administrativo do site publicou algo que pensou ser inócuo e recuou diante da repercussão inesperada.

O que deveria ter acontecido, se foi mesmo a hipótese que levantei, era a liderança ter assumido o erro e punido internamente o infrator - ainda que preservando sua identidade, para evitar maiores danos - e se retratado.

Diante de outras situações protagonizadas pelo ativismo gay, como a manipulação de estatísticas de assassinatos e a omissão propositada pela mídia de crimes cometidos por homossexuais, podemos refletir sobre este caso e incrementarmos a vigilância, além de nos posicionarmos na blogosfera, já que a grande mídia nos nega esse espaço e se omite de analisar os fatos com a isenção necessária.

Postou wally, do blog Desafiando Limites, dissecando fatos e procurando entender nas entrelinhas.

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