Depois de inaugurar em São Paulo a igreja Cidade Refúgio, um
ministério inclusivo que buscar a evangelização de homossexuais, as
pastoras Lanna Holder e Rosania Rocha estarão evangelizando na Parada
Gay que acontecerá no dia 26 de junho.
O casal de pastoras, juntas há nove anos, diz em uma reportagem ao
portal G1 que pretendem fazer o trabalho de evangelismo no começo do
evento, pois os participantes usam drogas e álcool e isso impediria o
recebimento da Palavra de Deus.
“Durante [a parada] e no final, por causa das bebidas e drogas, as
pessoas não têm condição de serem evangelizadas, então temos o intuito
de evangelizar no início para que essas pessoas sejam alcançadas”, diz.
É por essas atitudes que elas dizem que a Parada perdeu o motivo
principal que seria a reivindicação pelos direitos humanos. “A maior
concepção dos homossexuais que estão fora da igreja é que, se Deus não
me aceita, já estou no inferno e vou acabar com minha vida. Então ele
cheira, se prostitui, se droga porque já se sente perdido. A gente quer
mostrar o contrário, que eles têm algo maravilhoso para fazer da vida
deles. Ser gay não é ser promíscuo.” São as palavras de Lanna Holder.
De acordo com a reportagem elas chegaram a participar de sessões de
descarrego e de regressão por causa das inclinações sexuais de ambas.
“Tudo que a igreja evangélica poderia fazer para mudar a minha
orientação sexual foi feito”, afirma Lanna. “E nós tentamos mudar de
verdade, mergulhamos na ideia”, diz Rosania. As duas eram casadas na
época em que se envolveram pela primeira vez.
Hoje elas acreditam que a homossexualidade não é uma opção, mas algo
intrínseco na pessoa. “Conforme fomos passando por essas curas das
quais não víamos resultado, das quais esperávamos e ansiávamos por um
resultado, percebemos que isso não é opção, é definitivamente uma
orientação. Está intrínseco em nós, faz parte da nossa natureza.”
Fonte: Gospel Prime /Com informações G1









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