Com tratamentos que envolvem psicoterapia, remédios antidepressivos e altas doses de fanatismo religioso, esses tratamentos prometem transformar uma pessoa homossexual em heterossexual. Famílias que não aceitam os entes gays estão entre os melhores clientes desse tratamento, proibido por associações médicas, já que a homossexualidade deixou de ser doença mental desde 1990, pela Organização Mundial da Saúde. Na China, os tratamentos custam caro. Uma hora custa a partir US$ 46, apenas a consulta inicial. O diferencial é que por lá hospitais psiquiátricos grandes oferecem o serviço. No passado, eletrochoques eram usados para banir a atração sexual de gays por pessoas do mesmo sexo.
No documentário, pessoas que passaram pelos tratamentos dizem que buscaram se curar por causa do preconceito e que não se aceitam homossexuais. Uma das clínicas afirma que já curou 300 gays e diz que tem taxa de sucesso quase de 100%. O documentário desmente, mostrando os ex pacientes.
Na primeira exibição do filme, no Dia Internacional Contra a Homofobia, IDAHO, a ONG Queer Camarades reuniu profissionais da saúde para assistir o filme e debater o tema. Foi um marco pois foi a primeira vez que a comunidade médica chinesa participou de um evento gay e pode trazer o fim destas clínicas na China.
Fonte: Revista Lado A
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